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Pé-direito alto: por que é uma grande tendência?

Um salão amplo, cercado por paredes que parecem tocar o céu. O ar circula livre, a luz entra em cascata, e a sensação de amplitude transcende o físico, atingindo o emocional. Tetos baixos e paredes sufocantes criam o contraste que faz do pé-direito alto algo tão desejado, quase mítico na arquitetura moderna.

Mas o pé-direito alto está longe de ser uma questão de estética ou moda. Ele é uma escolha arquitetônica para satisfazer necessidades, os desejos e até os limites de quem vive nesses espaços. 

O que é pé direito alto?

Antes de explorarmos suas vantagens, é importante entender o que, de fato, significa pé-direito alto. Na arquitetura, “pé direito” refere-se à distância entre o piso e o teto de um ambiente. Em casas comuns, essa medida costuma variar entre 2,5 e 2,7 metros. Já um pé-direito alto supera essa média, começando em cerca de 2,8 metros e podendo ultrapassar os 5 metros em projetos mais ousados.

O conceito transcende os números: o pé-direito alto cria espaços que respiram. Mais janelas, mais luz natural, e uma presença que parece abraçar e não oprimir. Não por acaso, ele é um dos elementos mais procurados em imóveis de alto padrão e em projetos arquitetônicos que buscam elegância e funcionalidade.

As vantagens de ter o pé-direito alto

O pé-direito alto transforma os espaços com sua amplitude visual, tornando o ambiente mais elegante e arejado. Assim, a luz natural inunda os espaços com mais intensidade, criando uma sensação de vitalidade e frescor que impacta diretamente o bem-estar de quem vive ali.

Outro benefício é a ventilação. Ambientes com pé-direito elevado permitem maior circulação de ar natural, reduzindo a necessidade de ventiladores ou ar-condicionado. Em climas quentes, isso se traduz em conforto térmico e economia de energia. Já em climas frios, a altura pode ser ajustada com janelas posicionadas estrategicamente  para aquecer os espaços naturalmente.

Em termos decorativos, a liberdade é incomparável. Lustres imponentes, mezaninos ou até mesmo paredes de vidro podem ser incorporados ao projeto sem restrições de espaço. Além disso, essa característica valoriza o imóvel, sendo um diferencial altamente atrativo no mercado imobiliário.

Como calcular o pé direito?

Calcular o pé direito de um ambiente é mais simples do que parece. Trata-se da medida entre o piso e o teto, desconsiderando quaisquer elementos suspensos, como forros de gesso ou luminárias. Essa métrica é vital tanto para projetos de construção quanto para reformas, pois influencia diretamente a funcionalidade e a estética dos espaços.

Portanto, a fórmula básica é medir a distância vertical entre o ponto mais alto do piso acabado e a base inferior do teto ou da laje. Em ambientes com rebaixamentos, como forros, considera-se o ponto mais baixo da estrutura.

Por exemplo, em um cômodo onde o teto alcança 3 metros, mas há um rebaixamento para instalações elétricas que ocupa 30 centímetros, o pé direito efetivo será de 2,7 metros. Já em espaços com pé-direito duplo, essa altura é multiplicada, podendo superar 5 ou 6 metros, dependendo do projeto.

Calcular corretamente o pé direito ajuda a planejar desde questões estruturais, como o posicionamento de janelas, até elementos decorativos, como o tamanho de luminárias ou a disposição de quadros. É uma etapa indispensável para saber que o espaço atende tanto às exigências técnicas quanto às expectativas estéticas.

Qual a diferença entre alto, baixo, duplo ou padrão?

Cada uma tem características próprias que impactam tanto a funcionalidade quanto a estética dos espaços.

Pé direito padrão

A configuração mais comum, principalmente em residências convencionais, varia entre 2,5 e 2,7 metros. A altura é suficiente para atender às exigências mínimas de conforto e funcionalidade, sendo amplamente utilizada em construções econômicas e populares.

Pé direito baixo

Geralmente abaixo de 2,5 metros, o pé direito baixo é encontrado em ambientes específicos, como banheiros, lavanderias e garagens, onde a economia de espaço e materiais é priorizada. Apesar de funcional, pode criar uma sensação de confinamento se aplicado em áreas de convivência.

Pé direito alto

Com altura a partir de 2,8 metros, o pé direito alto é associado a imóveis de médio e alto padrão. Ele oferece maior amplitude visual, ventilação e oportunidades decorativas, como o uso de lustres sofisticados ou paredes de vidro. É excelente para quem busca sofisticação e bem-estar.

Pé direito duplo ou triplo

Aqui, a escala é ampliada. O pé direito duplo tem, no mínimo, o dobro da altura padrão, ultrapassando 5 metros. Já o triplo pode alcançar ou superar 7 metros. Comumente usado em salas de estar, halls de entrada e espaços corporativos, é uma escolha ousada e marcante, ideal para projetos de impacto. No entanto, requer planejamento especial para questões acústicas, térmicas e decorativas.

Sendo assim, cada tipo tem suas aplicações mais adequadas, e a escolha deve considerar tanto o estilo de vida quanto às possibilidades estruturais do imóvel. 

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Todos os ambientes podem ter pé-direito alto?

Uma verdade nesta temática é que nem todos os ambientes são adequados para um pé-direito alto, e a decisão de implementá-lo deve considerar tanto aspectos estéticos quanto funcionais. Apesar de sua popularidade em projetos de alto padrão, algumas limitações práticas precisam ser avaliadas.

Ambientes que se beneficiam do pé-direito alto

Áreas de convivência, como salas de estar, halls de entrada e varandas gourmet, são ótimas para um pé-direito elevado. Elas ganham uma amplitude visual marcante e permitem a entrada de mais luz natural, valorizando o design e promovendo conforto térmico.

Cozinhas e áreas de jantar também podem usufruir dessa característica, em projetos integrados, onde a sensação de continuidade é importante. Escadas e mezaninos, por sua vez, reinam em ambientes com pé-direito duplo, criando transições verticais fluidas e impactantes.

Quando evitar o pé-direito alto

Nem todos os ambientes demandam essa escala. Quartos, por exemplo, podem perder a sensação de aconchego com tetos muito altos. O mesmo ocorre em banheiros e lavanderias, onde o excesso de altura não contribui significativamente para a funcionalidade e apenas eleva os custos de construção e manutenção.

Considerações práticas

Ambientes com pé-direito alto requerem atenção especial em termos de climatização e acústica. Tetos elevados podem dificultar o controle térmico em regiões quentes ou frias, além de criar ecos ou outros desafios acústicos. Para mitigar esses problemas, o uso de materiais específicos, como forros acústicos, cortinas pesadas e elementos decorativos, é indispensável.

Por fim, é importante equilibrar as vantagens estéticas e sensoriais com as necessidades do dia a dia. O pé-direito alto não é uma solução universal, mas, quando bem aplicado, pode transformar a dinâmica dos espaços, elevando não apenas o teto, mas toda a experiência de viver.

TRS Amaro: amplitude e sofisticação na medida certa

O empreendimento TRS Amaro, da Terrassa, em Balneário Camboriú, traz o equilíbrio perfeito entre sofisticação e funcionalidade com seu pé-direito de 3,06 metros. A altura, acima do padrão tradicional, cria espaços amplos e arejados, com uma presença marcante que valoriza cada ambiente.

Mais luz natural, mais ventilação e uma experiência visual que transforma o cotidiano. No TRS Amaro, a sensação de liberdade é real: os espaços respiram, convidando a viver o conforto com elegância.

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